Até parece que foi ontem que estávamos, quem o estava, todos aperaltados na rua ou em casa, com família ou amigos a receber o ano de 2018.
O ano em que que tudo irá mudar. Iria mudar. Nada mudou é a verdade. Mas no fundo a mudança é mesmo algo que estamos desejosos de a ter? É que a mudança não são só coisas boas, apesar de quando sonhamos e a desejamos só nos lembrar-mos disso.
A mudança pode ser má. Ter efeitos bastante graves. Mas ainda assim desejamos o que não sabemos. A mudança. O desconhecido e novo ano em que realmente nesses minutos ou até poucas horas de viragem no calendário de um simples número nos traga o que não lutámos ou conseguimos alcançar em 365, alguns 366 dias.
Mas é isso! Não, é a esperança que auguramos. É a esperança que nos agarra ao novo, falso, começo de vida.
Quantas de nós foram ao ginásio e já desistiram? Quantos de nós dissemos que este iria ser o ano em que íamos deixar de fumar e com o mês enorme de Janeiro já fumámos foi mais do que o normal? E a família que dissemos dar mais atenção? Quantas vezes chegámos a casa e os filhos já dormiam? Quantas vezes já perdemos a paciência quando dissemos e jurámos a pé juntos não o fazer?
Caramba! Deixemos isso tudo e sejamos felizes. Façamos felizes as nossas vontades diárias e chegaremos ao fim e ao começo de um novo ano a desejar, não coisas novas mas, tudo igual mas com mais intensidade.
Este é o meu desejo para 2018. E o vosso?